Motorista de aplicativo morre após ser baleado em ataque no aeroporto de Guarulhos

Celso Araújo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo de 41 anos, morreu após ser baleado durante um tiroteio no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O ataque foi direcionado ao empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC. Celso foi atingido por disparos enquanto aguardava um passageiro no local, tornando-se uma vítima colateral de um embate entre o crime organizado e autoridades.

 Ataque expõe riscos enfrentados por motoristas de aplicativo

O ataque contra Gritzbach e a morte de Celso levantam uma discussão urgente sobre a segurança dos motoristas de aplicativo em áreas de risco. Muitos desses profissionais circulam em locais públicos movimentados, mas estão vulneráveis a situações como tiroteios e assaltos. Celso era conhecido por sua dedicação ao trabalho, e sua morte trouxe à tona as condições de insegurança enfrentadas por esses trabalhadores.

 A reação e o último contato com a família

Após ser baleado, Celso conseguiu enviar uma mensagem em vídeo para sua esposa, Simone, de dentro da ambulância. Ele relatou rapidamente o que havia acontecido e disse estar a caminho do hospital. Simone tentou retornar a ligação, mas o telefone estava fora de alcance. Mesmo com os esforços da equipe médica no Hospital Geral de Guarulhos, Celso não resistiu aos ferimentos, deixando sua família e colegas profundamente abalados.

 Histórico do empresário e investigações sobre o PCC

O ataque no aeroporto de Guarulhos também trouxe à tona o histórico de Gritzbach, que havia denunciado diversos esquemas criminosos ligados ao PCC. Ele colaborou com o Ministério Público e revelou operações de lavagem de dinheiro da facção, além de supostos envolvimentos de policiais civis em extorsões. Esse contexto contribuiu para o ataque, visto como retaliação pela facção criminosa contra o delator.

Segurança em aeroportos: uma necessidade urgente de reforço

O caso trágico expôs a vulnerabilidade na segurança do Aeroporto de Guarulhos, que é frequentemente alvo de operações do PCC para tráfico de drogas e outros crimes. A situação de Celso e Gritzbach reforça a necessidade de medidas mais rigorosas e seguras para proteger os trabalhadores e usuários desse local de grande circulação.

Motorista de aplicativo estava em serviço e se torna vítima inesperada de violência

Celso Araújo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo, estava no aeroporto de Guarulhos aguardando um passageiro quando foi atingido por tiros durante um ataque direcionado ao empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach. A cena caótica pegou todos de surpresa, especialmente Celso, que se viu em meio a uma situação de violência extrema. Apesar de não ser o alvo, ele se tornou uma vítima fatal de um tiroteio motivado por questões relacionadas ao crime organizado e a retaliações do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O caso ilustra a crescente vulnerabilidade dos motoristas de aplicativo que operam em áreas de grande circulação pública, como aeroportos. Diferentemente de estabelecimentos mais controlados, locais como o Aeroporto de Guarulhos são constantemente alvo de atividades ilegais, incluindo tráfico de drogas e extorsões. Motoristas como Celso, que apenas desempenham suas funções, acabam se encontrando desprotegidos e expostos a riscos graves.

Após ser baleado, Celso enviou uma mensagem em vídeo à esposa, explicando rapidamente que havia sido atingido e estava sendo levado ao hospital. Esse contato breve serviu como uma despedida inesperada, pois Celso não resistiu aos ferimentos graves. A família sente um impacto emocional ainda maior devido às circunstâncias trágicas e repentinas de sua morte.

O ataque reflete, além disso, a necessidade de reforçar a segurança para aqueles que frequentam o aeroporto, tanto trabalhadores como passageiros. Motoristas de aplicativo, por atuarem em zonas de trânsito intenso e fluxo constante de pessoas, estão particularmente expostos a situações perigosas sem o respaldo de um sistema de segurança eficaz. Essa condição vulnerável abre um debate sobre o papel do Estado e das empresas de transporte para proteger esses profissionais e garantir a segurança em espaços públicos de alta movimentação

 

 

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