Brasil encerra 2024 sob vaias: desorganização e empate frustrante contra o Uruguai
O Brasil encerra 2024 sob vaias após um empate frustrante contra o Uruguai na Fonte Nova. A Seleção começou bem, mas enfrentou dificuldades para furar a defesa adversária. A estratégia uruguaia surpreendeu Dorival Júnior e trouxe obstáculos que o time não conseguiu superar. Com isso, a equipe terminou o ano pressionada, deixando dúvidas para os jogos decisivos de 2025.
Mudança tática do Uruguai complica planos do Brasil
A Seleção preparou-se para enfrentar uma marcação individual do Uruguai, mas encontrou um sistema de marcação por zona. Essa mudança confundiu o Brasil, que, apesar do domínio territorial, não converteu o volume de jogo em chances claras.
Desde o início, Dorival organizou o time para atrair defensores e explorar espaços em profundidade. Contudo, a Celeste fechou os caminhos no último terço do campo, deixando os jogadores brasileiros sem alternativas consistentes.
Ainda assim, o Brasil mostrou soluções criativas no primeiro tempo. A mobilidade do ataque ajudou Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães a criar jogadas. Igor Jesus e Raphinha contribuíram na circulação da bola, e Vini Jr quase abriu o placar após bom passe.
As inversões de jogo, especialmente de Gabriel Magalhães para Savinho, também mostraram potencial. Savinho incomodou Saracchi, mas enfrentou a sobra defensiva uruguaia. Apesar de algumas oportunidades, faltou precisão para superar a compacta defesa do Uruguai.
O Brasil também demonstrou fragilidades defensivas. O Uruguai explorou as laterais, mas desperdiçou boas chances devido à falta de capricho nas finalizações. No entanto, os sustos deixaram clara a vulnerabilidade da equipe brasileira.
Ansiedade e individualismo marcam o segundo tempo
No segundo tempo, o Uruguai voltou mais ousado e abriu o placar em uma jogada pelo lado direito. A defesa brasileira, desatenta, permitiu que Valverde acertasse um belo chute sem sofrer pressão.
Dorival respondeu rapidamente, colocando Martinelli e Luiz Henrique em campo. As substituições trouxeram mais agressividade, e o Brasil empatou com um golaço de Gerson. No entanto, a equipe não conseguiu manter a pressão.
Conforme o tempo passava, o time se tornou ansioso e individualista. Os jogadores buscavam resolver sozinhos, o que levou a finalizações de longa distância sem efetividade. O goleiro uruguaio Rochet pouco trabalhou, e os contra-ataques do Uruguai levaram perigo.
O apito final trouxe vaias da torcida, refletindo a insatisfação com o desempenho da Seleção. A equipe encerra o ano sob pressão e precisará apresentar respostas rápidas na Data FIFA de março. Os adversários serão a Colômbia, em casa, e a Argentina, fora, em jogos que exigem máximo rendimento.
Dificuldades da Seleção Brasileira aumentam pressão para 2025
A Seleção Brasileira vem enfrentando desafios constantes nos últimos jogos, o que tem gerado críticas e aumentado a pressão sobre o técnico Dorival Júnior. A equipe tem demonstrado dificuldade em transformar o domínio de bola em resultados positivos, especialmente contra adversários que priorizam sistemas defensivos compactos.
Nos últimos confrontos, o Brasil enfrentou problemas tanto ofensivos quanto defensivos. No ataque, a falta de criatividade e entrosamento tem impedido que o time aproveite as oportunidades. Jogadores como Vini Jr e Raphinha, embora talentosos, têm sofrido com a ausência de espaços e soluções coletivas. Além disso, o excesso de individualismo em momentos decisivos compromete o desempenho geral da equipe.
Defensivamente, as laterais têm se mostrado vulneráveis, permitindo que adversários explorem essas áreas com frequência. A falta de agressividade na marcação também contribui para os erros, como evidenciado no gol de Valverde no último jogo contra o Uruguai.
Para recuperar a confiança da torcida, o Brasil precisará corrigir essas falhas rapidamente. A Data FIFA de março representa um desafio crucial, e qualquer deslize pode colocar a Seleção em uma posição ainda mais delicada. O time precisa evoluir tanto taticamente quanto mentalmente para enfrentar adversários como Colômbia e Argentina com chances reais de vitória.
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